quarta-feira, 18 de março de 2009

Pôr-do-sol

Por Raguinm

Caminhando contra o pôr-do-sol
Vento contra os cabelos e as roupas
Olhos quase cerrados sobre a grama revolta
Passos silenciosos de um homem que anda só

Enquanto os jardins da vida estão sempre abertos
Existe um homem obstinado que vende as entradas
Foi dito que chegaria a nós o dia da redenção
Mas o contos de nossos velhos ainda chegarão

O frio da montanha nos faz contorcer
Há uma muralha entre nós dois e o frio é vivo
O frio da solidão pácida toma conta de nós tão forte
Que o calor que podemos nos dar dá um medo terrível

Continuo caminhando contra o pôr-do-sol
Mas agora o vento não é tão forte
Já não há mais o que temer, mesmo a chuva
Por que a primavera já vem com todas as suas flores

Sobre: depois de criticar a sociedade de conjunto, saiop do meu isalemento no enfrentá-la e me encontro com outras flores na primavera, como dizia Chê.

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