sábado, 6 de agosto de 2011

My Anchor

Por Ricardo Casmurro

You are my island of hope
You are my anchor to belief
Among the turbulent sea of disdelusion
Under the darkest heavy storm of disgrace
Through the endless trash of life
you rise to me as the last light
and I keep on hoping for myself
As I wish your care and love
As it makes me hold on this terrifing way
Of turning from water to poison
I'm loosing it
And only the memorie of your shadow
Makes me hold this path of corruption
And only your belief, hope and care
Give my loosing soul a reason to rest
And to keep on existing
Only your reflection of dreams
Holds the monster
That is about to take over

Defeated

Por Raguinm & Ricardo Casmurro

This is for when you feel defeated
When you feel all your effort won't do it
When you know your strengh has gone away
And You wished you had the force for another day

We are defeated

This for when you feel you've allready given everything
But you know this is not enough
And When you know have survived in the past, were tought
But you know you're only dying

We are defeated

Is it worth to go on?

When every good you did comes back at you
In the form of pain
When you feel you're too tired to do again
And to care 'bout it too

Is it worth to go on?

We are defeated

We are dying alone, lost every battle
Surviving like shit
You know you did more than anyone did
But in the end, it doesn't matter

It just doesn't matter
We are defeated
That's all

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Este Cadáver

Por Ricardo Casmurro

Muitos foram os anos que pasaram juntos
Muitos foram os anos, os filhos, os assuntos
As noites, os sexos, as situações, as dores
As brigas, as trsitezas, as angústias, os rancores

Essa foi nossa vida juntos...
E assim será!

jah não consigo mais manter acesa a chama
Da vela miúda que um dia aqueceu o que pôde a vida
E todo nosso ardor foi alguma coisa
Que não podia deixar passar
A ignorância de um, a passividade de outro
Tanta dor sofrida em nome de algo fadado à desgraça
Não perdemos o que tínhamos
Nunca tivemos nada
E fomos ambos imbecis demais para aceitar
Nunca houve esperança para este lar

Tudo sempre foi tão belo
que sempre nos deixou enjoados
E quando todo o belo se tornava igualzinho tão feio
Enchíamos nossos lixos de vazios engradados
Chorávamos e nos destruíamos toda noite embriagados
Soluços sempre misturam-se com lágrimas
Nossos rostos vermelhos enquanto transborda o desespero
De perder tudo que se tinha
ou de se dar conta de que nada nunca teve

A alma mantida por uma mentira
O ardor corrompido pela sua própria essência
Não há e nunca houve qualquer saída
Sempre quisemos achar o sentido de nossa vivência
Faltou notar que era servir de alimento aos vermes

Toda a marca macabra do nosso medo
Marca a pele e toma o desejo
Sempre estivemos perdidos enquanto havíamos nos encontrado
E a traição nunca bastou
Mesmo para animar o cadáver que arrastamos
Toda, por toda vida nos forçamos
A viver este teatro de sorrisos forçados e angústias caladas
Alimentado pela riqueza desta opressão
A resignação apaixonada em nome de uma moral inútil
Arrastando este cadáver pesado em nossas costas
Buscando manter vivo algo que há muito já morreu
Já não consigo mais fingir a animação
Já não consigo mais acreditar no que nunca se viu
já não consigo também mais saber o que é meu
já não consigo mais dividir a cama
já não consigo mais manter acesa a chama
Da vela miúda que um dia aqueceu o que pôde a vida
Pois nunca tivemos nada
E fomos imbecis demais para aceitar

Essa foi nossa vida juntos...
E assim será!

Sobre: Relacionamentos monogâmicos tendem a dar problemas grandes, especialmente quando são permeados pelo amor romântico. As expectativas postas no casal e na sua relação são obviamente muito superiores às que a relação pode de fato conceder. Essa relação não va eliminar todo o sofrimento da vida, nem dar conta de suas crises psicológicas. Uma relação é um suporte, mas não dá conta de nossa totalidade.
A relação monogâmica é pior nesse sentido por que ela exige das pessoas envolvidas o controle das ações e envolvimentos do outro com terceiros, afim de evitar qualquer envolvimento potencialmente grande, já que a afetividade para com outros é, na lógica dessa relação, uma ameaça à sua própria existência, já que não adimite multiplicidade de parceiros. Isso reforça a lógica das exigências enormes em relação à relação, já que ela tem de dar conta de um conjunto de expectativas muito grande.
Ao mesmo tempo, o prolongamento da relação faz com que se torne mais difícil viver sem ela, tanto por que nos acostumamos quanto por que criamos vínculos materiais, sociais e psicológicos que passam a fundamentar a nossa vida, especialmente na co-abitação. Por isso, quando se percebe que essas expectativas não podem ser cumpridas, oq demora tempo, especialmente para os que acreditam mt nelas, fica já muito difícil de desfazer a relação. As pessoas então, em geral, tentam arrastaro cadáver da relação à frente na tentativa de fazê-la voltar a ser o que era ou se tornar algo que não é. O que eventualmente acaba em frustração.
Propositadamente, eu deixei a coisa aberta o suficiente pra pessoas que simplesmente estão em relações conflituosas e que passaram muito tempo de suas vidas tentando acreditar nela e apostando inutilmente suas fichas numa recuperação ou coisa parecida... Algumas pessoas que eu conheço nessa situação....
Antes que perguntem: não, eu nunca passei por isso.
Desenterrei esse poema de mts anos atrás, aliás.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bought a New One

Por Raguinm

I bought a burguer yesterday
The same way I got a girl last night
And the last one I had, I thrown it away
It was a picture, color of grey, picture of mine

REFRÃO
The lights of the shops guide my window
All I need's done
And When I saw myself at the mirror
I bought a new one

I bought a television yesterday
the same way I've chosen my son's school
Then I felt some agony again
And bought a bottle of pílls for feeling nule

REFRÃO

'Till some time after I start to feel
Like it wears me out
And it takes me out
I have nowhere to look
Nowhere to go
Nowhere to do
Falling into me
Coming Around
Coming all around
'till I cannot hold on
not hold on to a thing
Falling to pieces...!

Then my psychologist prescribed me a medicine
And I bought a bottle of pills for feeling nule

REFRÃO
REFRÃO

"What am I gonna do when the pills are over?"

Over...
Over...
Over!
Over...

Sobre: Minha pseudo Fake Plastic Trees. Uma elaboração da objetificação das pessoas e de si mesmo pela sociedade de mercado, em suma, alienação.