sexta-feira, 25 de abril de 2008

Poeta da Destruição

Por Raguinm

PONTE
Algo eu vi que você ainda não foi capaz
De mim rir ou a mim temer você pode e faz
Mas meu mundo ainda é muito distante de você
Enquanto estamos um do lado do outro

Na história, enraivecida poesia há
Sou apenas seu rosto marcado e sua pintura de guerra
Não hei de me esconder em qualquer lugar
Deus não sou, sou fruto que nasce da bruta terra...!

A poesia está morta nas tuas mãos
Eu vim para ressucitá-la nos meus versos pagãos!

PONTE
REFRÃO1
Sou um Poeta da Destruição!
Vim trazes o fim dos tempos!
Onde a destruição é a Solução
Sou o poeta do que destruiremos...!

Mas poeta sou não só de palavras
Sou poeta cujos versos tocam o mundo e a multidão atravessam
E tua ácida palavra prepara-me apenas
Para inverter teus valores, romper tuas barreiras, transverter-te a direção

Porque, A Poesia está morta nas tuas mãos
Eu vim para ressucitá-la nos meus versos pagãos!

PONTE
REFRÃO1

REFRÃO2
Sou poeta da Destruição!
Vim trazer o fim dos tempos!
Por que assim construiremos um mundo são
Sou o poeta do que construiremos...!

Poeta da Destruição...!
Poeta da Reconstrução...!
Poeta da Transformação...!
Poeta da Ação!
Da Destruição!

Poeta da Destruição

Sobre: A destruição é pressuposto básico para toda e qualquer reconstrução. Só que é preciso que hajam aqueles que dão os caminhos da reonstrução para que ela não seja a construção de algo que tenha que ser destruído de novo. Cá estou eu... onde está você? Esse poema é uma experiência que eu acabei de fazer. Ele começou como um desafio que coloquei pra mim mesmo quando a Yara me disse que os meus poemas eram mt "certinhos" esteticamente... aqui tentei usar algumas coisas que não costumo usar... trocar um pouco as ordens entre os sujeitos e predicados, embaralhar um pouco as coisas... foi um teste, com direito a neologismo! espero que tenha sido bem sucedido e não uma tentativa frustrada e/ou forçada!

Um comentário:

Yara Souza disse...

Olá, poeta da destruição. Gostei da poesia enraivecida, teus versos pagãos, transvertendo direções, invertendo valores e a ordem das orações. Tua poesia que é pintura de guerra, é arma.