domingo, 28 de setembro de 2008

Claustrofobia

Por Raguinm

Ahhh...!
O Frio, a Escuridão, a for
Sem vida, sem paz, sem amor
O sono é força que se desespera
E a cruz da confusão de um dia escuro
A minha desprezível angústia espera
A paranóia desacordada do muro
O Cérebro que deata a gargalhada
A queima desesperada de um sonho de desamor
Uma tristeza incrustida e estarrecida
Numa parede de mente esclarecida
Que se mente nas palavras de um louco
E se torna louco, se torna louco, se torna louco

A natureza se estarrece, calarada
Sem dizer-se, desesperada
Uma agonia fechada
Um desespero de uma pessoa enclausurada...
Um corte feito à machadada
Agora ninguém mais rí daquela piada

Um tremor brusco, um atentado
O espírito puro que medita, se sente tentado
A morte leva a desprezibilidadew do coitado
Uma morte, uma vida, e morre-se com a filha ao lado
Se uma paz vê-se num pesadelo de dor e agonia
Abre-se a mente para uma nova fobia

O desespero houvera acordado com o barulho
E o desajeitado levanta-se com orgulho
O pesadelo começa com um murmúrio / O sonho se encerra com um murmúrio
E agora não se vê mais a luz no fim do túnel
E o sagrado segredo já assumia
Um desejo daquele que sumia
E queimava na fogueira da estripulia
E a vida de um homem desaparecia

Seria o futuro um destino que cai
E a morte de um avô a pena q ue se vai
Ou seria essa frieza que nos alimenta, pai?
Se o velho (e o) relógio que grita em silêncio
Se faz no perpétuo quarto a dentro
Quem seria mais forte no contêndio?
O pesadelo, o sonho, a paz, ou o desespero?
Ou será o futuro o amanhecer de um novo dia?
Nas trevas o diabo se embebia
E armava as peripécias de um falso messias
Abre-se a mente para a claustrofobia

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